segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ativa Idade

          Ativa Idade. É simplesmente uma idéia ou uma busca de uma idéia de como efetivamente encontrar ou desenvolver recursos para que a idade não seja um entrave ou uma desculpa para que a vida pessoal e profissional siga seu curso acrescentando aprendizados, conquistas, produtividade, prosperidade. Atividade.

          A energia acumulada pela própria combustão de energias pra a conquista da própria vida, precisa fluir em resposta a nova demanda que surge no momento que todos a sua volta apostam na estagnação. No parar pra descansar como se tivesse chegado ao fim, ao topo. O que não é a realidade para muitos que chegam a aposentadoria e anseiam por um seguir em frente ou no máximo, recomeçar, dando vazão a essa de certa forma sede de atividade.

          ... é simplesmente a busca de um idéia ...

2 comentários:

  1. Li na internet e colo aqui só como ferramenta pra melhor desenvolvermos as idéias que virão:
    - Houve uma época em que o cidadão passava a vida inteira trabalhando, trabalhando, e quando se aposentava, tudo o que ele queria mesmo era descansar. Passar o dia relaxando em casa, sem ter de cumprir com obrigações ou seguir horários. A palavra de ordem era descanso. Mas o que vem acontecendo ultimamente no segmento da terceira idade é uma sensível mudança de comportamento, de um aposentado inerte e passivo para um cidadão mais atuante. É um conceito que os profissionais de saúde costumam chamar de envelhecimento ativo.
    O envelhecimento ativo é uma recomendação da ONU (Organização das Nações Unidas) para as políticas públicas relacionadas ao envelhecimento. Ele prevê a otimização das oportunidades de saúde a fim de aumentar a qualidade de vida conforme as pessoas envelhecem. Se envelhecer é natural, isso não implica que o idoso vá aceitar a queda na saúde e da qualidade de vida como uma coisa natural. É o que afirma Heather Barker Dutra da Silva, administradora hospitalar e mestranda na Faculdade de Saúde Pública (FSP). O idoso tem que ser visto como uma força ativa para a nação, pois ele tem conhecimento para transmitir para outras gerações. A maneira como os especialistas vêm reagindo a esses números beira o desespero. A maioria associa esses dados a um déficit da previdência social e a um alto custo que o aumento no contingente da população mais velha vai gerar na saúde pública, com internações, cirurgias e remédios. Repensar essas políticas públicas é importante, mas não é a única medida necessária. Para Heather, é preciso mudar o enfoque como se vê o idoso. Não se pode dizer que o País está envelhecendo e logo ele vai ter problemas, é preciso pensar que ele está mais velho e vai ter um ganho. -

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  2. Fonte: http://www.em.com.br/

    Apenas um quarto dos aposentados se mantém trabalhando

    O restante deles depende de familiares ou da caridade para sobreviver. Situação dos idosos do país tende a piorar com o passar dos anos
    'Não dá para confiar numa instituição a qual as regras mudam toda hora'
    Apesar do aperto com o encolhimento dos benefícios, a poupança ainda não entrou para a matemática financeira do brasileiro. Marcílio Braga Júnior, de 33 anos, trabalha num salão de beleza no Bairro Sion, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Casado, com dois filhos, ele não paga INSS. “Não dá para confiar numa instituição na qual as regras mudam toda hora”, explica. Para tentar garantir seu sustento na velhice, ele está fazendo um plano de capitalização. Quando tiver juntado o bastante, usará o dinheiro para dar entrada na compra de um apartamento. “A princípio, o dinheiro que vai para a capitalização está servindo como poupança. Mas acho melhor pagar um apartamento e viver com a renda do aluguel”, explica.

    Para manter o padrão de vida de quando estava na ativa ou ter dinheiro suficiente para pagar um plano de saúde na velhice, o brasileiro está sendo chamado a financiar seus gastos na terceira idade. Em 2030, o Brasil será o quarto país em crescimento no número de aposentados, mas, ao mesmo tempo, o financiamento público para o idoso tem encolhido. Hoje cerca de 9 milhões recebem acima do patamar básico, mas esse número, segundo a Confederação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (Cobap), há cerca de 15 anos era de 15 milhões.

    “A situação atual no país não é nada boa. O panorama geral é o seguinte: um quarto dos aposentados se mantém trabalhando, o restante depende de familiares ou de caridade”, diz Tharcísio de Souza. A Confederação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (Cobap) aponta que a política de reajustes das aposentadorias com valores inferiores ao mínimo tem a cada ano levado milhões de aposentados para a base do salário mínimo, ou bem próximo dela.


    RANKING CRUEL

    A população idosa no Brasil está longe de ser bem cuidada pelo Estado. O país ocupa o 40º lugar no ranking mundial dos cuidados dispensados aos mais velhos, segundo levantamento da consultoria Natixis Global Asset Management, que comparou a situação dos idosos em 150 países. Os brasileiros recebem menos cuidados que a população de países europeus, que os americanos e também que vizinhos, como os uruguaios e chilenos. Para manter o padrão de vida da ativa, números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o aposentado que não tem reservas precisa se virar ou apelar para o Santíssimo.

    “Se Deus quiser, me aposento no ano que vem, mas vou continuar trabalhando”, diz Clóvis Luiz Nascimento, que em 2014 completa 40 anos de trabalho como garçom e 35 de contribuição ao INSS. Como não se planejou para a aposentadoria, Clóvis, que é um garçom de mão cheia e já trabalhou nas melhores casas da cidade, considera que a única saída será continuar na carreira.


    Marinella Castro -
    Zulmira Furbino -
    Publicação: 05/05/2013

    De:http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2013/05/05/internas_economia,382299/apenas-um-quarto-dos-aposentados-se-mantem-trabalhando.shtml

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